segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Câmera e seus movimentos


 MOVIMENTOS DE CÂMERA
Dentro de cada plano, pode haver movimentos de câmera.
Vamos conhece-los com esse pequeno texto de fácil assimilação.


PANORÂMICO (PAN): É quando a câmera, sem sair do próprio eixo, movimenta-se para os lados na horizontal, ou seja, movimento para esquerda ou direita. TRAVELLING (TRAVEL): Essa movimentação pode ser feita em cima de um carrinho, grua, steadycam e até no ombro. Seu eixo é móvel para os lados, frente, para trás, ou até mesmo curvas. PAN VERTICAL (TILT): É uma panorâmica com movimento vertical. De cima a baixo ou de baixo para cima. CHICOTE:LENTES Existe basicamente três tipos de lentes utilizadas em cinema. As teleobjetivas, as normais, e as grande angulares. Todas com suas características específicas que se enquadram em cada tipo de plano e linguagem a ser utilizadas no filme. É uma panorâmica muito rápida, do tipo que deixa rastros de luz quando passa pelos objetos filmados. TELEOBJETIVA: É uma lente fechada que não possui grande profundidade de campo(foco) o que a torna muito utilizada por exemplo quando se quer delimitar a atenção do espectador unicamente para o objeto ou ator filmado, deixando o resto fora de foco. NORMAL: É um tipo de lente que possui um olhar mais humano. Possui um foco mais infinito, que abrange quase todos os objetos de cena. GRANDE ANGULAR: A grande angular possui uma boa profundidade de foco. Ao contrário da teleobjetiva, quase tudo que estiver em quadro fica visível. Esta lente cria uma falsa relação de distância entre dois objetos filmados. OLHO DE PEIXE: Nada mais é do que uma grande angular mais aberta. Tão aberta, que tudo que estiver nos cantos do quadro, criando “aberrações” na imagem fica distorcido. É uma lente de efeito muito utilizada em vídeo-clipes. MACRO: É uma objetiva que permite que façamos o foco com a câmera bem próxima ao objeto. Possibilita por exemplo, filmar uma rosa, ou um formigueiro como se estivéssemos colados, porém possui quase nada de profundidade de campo.






- Traveling: Movimento onde a câmera anda sobre um caminho. Altera a perspectiva e a profundidade de campo. Pode ser horizontal, vertical, in ou out.







- Zoom: Movimento de lente que aproxima ou distancia o objeto, não alterando a perspectiva, mas alterando também a profundidade de campo (área nítida entre o fundo e o objeto). Pode ser In ou Out.




C. ENQUADRAMENTOS
- Plano Geral (PG): Pega todo o ambiente onde está o objeto da filmagem com este pouco definido ao centro (mostra toda a praia com Ana Maria correndo ao centro)
- Plano Aberto (PA): Pega todo o objeto da filmagem e nada mais (mostra Ana Maria de corpo inteiro)
- Plano Americano (PAm): Muito usado em Hollywood nos anos 40/50, Mostra +ou- dois terços do objeto (Ana Maria de cima do joelho à cabeça)
- Plano Médio (PM): mostra meio objeto (Ana Maria da cintura para
cima)
- Plano Próximo (PP): Mostra 1 terço do objeto (Ana Maria apresentando telejornal)
- Close: Mostra parte significativa do objeto (rosto de AM)
- Super Close (Close Up): Mostra detalhe de parte significativa do objeto (olhos de AM)


ENCERRAMENTO DO ARTIGO
Você agora deve estar se perguntando o que é profundidade de campo(depth of field).
Por isso selecionei um artigo do wikipédia em português, específico sobre o assunto com imagens de exemplo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Profundidade_de_campo

E como falei de lentes, devem ter surgido dúvidas a respeito de filtros(UV, POLARIZADOR, COLORIDOS ETC..)
Esse assunto vou abordar quando escrever sobre iluminação, ótica e cores.

Agradeço sua visita ao Blog.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

FOTOGRAFIA PARA FILME

GUIA RÁPIDO DE FOTOGRAFIA PARA FILME



Pensei em começar falando sobre roteiros, mas pretendo realizar uma série individual sobre esse tema.Que se seguirá abordando muitos assuntos ligados ao audiovisual.
Esta é a primeira parte desse guia sobre fotografia no mundo do audiovisual.
Nesse primeiro tópico abordarei PLANOS, MOVIMENTOS DE CÂMERA e LENTES.

O PLANO

O plano no cinema, é o que dita a história de um filme, como se fosse a palavra-visual.
A partir daí surge espaço para atuação, som, arte, figurino, objetos de cena etc.
Antes de se pensar no ator, trilha sonora etc, é preciso conhecer cada plano, disseca-lo por completo dentro de todas as áreas de produção para dentro da seqüência de planos verificar suas necessidades em todos os sentidos. Mas este assunto é DECUPAGEM, que foge um pouco de nosso tema, mas tem ligação com ele ao mesmo tempo. Mais isso é para outro dia...

Você deve estar se perguntando, afinal o que é plano?
Pois é, difícil definir. Posso exemplificar dizendo que plano é o posicionamento da câmera em relação ao objeto principal.
Pense que você irá filmar um diálogo entre duas pessoas.
Imagine quantas câmeras você usaria, e onde colocaria cada uma delas?
Bom isso são planos.

E como o uso dos planos pode ajudar a contar uma história?
Os planos contam história de acordo com sua alternância, chamada de seqüência.
Agora imagine esse mesmo diálogo, agora imagine em que ponto exato será feito o corte entre uma câmera e outra. Isso é seqüência.


É como se Plano fosse uma falavra, e Seqüência uma frase.

OS PLANOS:

PLANO GERAL: (PG)Nesse plano a câmera enquadra todos os elementos da cena, os personagens, cenografia e tudo mais.

PLANO CONJUNTO: (PC)É como um plano geral menos abranjante, chamando mais a atenção para o foco principal da cena, como o nosso bom e velho diálogo do exemplo, porém enquadrando objetos de cenário sem dar tanto destaque para não desviar a atenção do espectador.

PLANO AMERICANO: (PA)
É o plano ao qual se enquadra os personagens a partir de um palmo acima do joelho até o topo da cabeça. Esse nome surgiu nos filmes de velho-oeste americanos, onde foi muito comum seu uso. Pois enquadrava o revólver no coldre que ficava ligeiramente abaixo da cintura do personagem numa cena de duelo.

PLANO MÉDIO: (PM)É o enquadramento mais fechado que o Americano, pois enquadra a partir da cintura até 4 dedos acima do topo da cabeça.

PLANO PRÓXIMO: (PP)Ele começa na altura do peito até dois dedos acima da cabeça.

CLOSE-UP: (CU ou CL)
É o enquadramento no rosto, meio palmo abaixo do queixo até o topo da cabeça.

GRANDE CLOSE-UP ou BIG-CLOSE: (BC)Enquadra o rosto da ponta do queixo até o meio da testa.

PLANO DETALHE: (PD)
É quando se quer detalhar qualquer assunto, por exempo, a boca de um personagem em um diálogo, uma frase dentro de um texto de um jornal em cena. As mãos etc..

PLANO PLONGEÉ (Lê-se Plongê) (PL)
Nesse plano, a câmera é colocada acima da linha do olhar dos personagens, registrando a cena do alto, numa diagonal. É como se a câmera fosse os olhos de alguém muito mais alto que o normal. Imagine um homem de 3 metros olhando para você. E para ele você é um baixinho...

CONTRA-PLONGEÉ: (CP)
É exatamente o oposto do Plongeé. Como se você olhasse alguém de 3 metros.
Nesse plano consegue se criar a ilusão de que o objeto ou pessoa é muito mais alto que o normal.
Esse plano é muito usado em filmes com Arnold Schwarzenegger, pois ele é um homem baixo, porém o diretor pretende passar a idéia de uma pessoa alta, forte, onipotente.

PLANO ZENITAL: (PZ)
A câmera é colocada no topo, no alto do cenário, apotando diretamente para baixo.
A 90º da linha do horizonte. Seu nome provém da palavra ZÊNITE, que é o ponto central do céu quando olhamos diretamente para ele.

PLANO CONTRA ZENITAL: (CZ)
Como no Plongeé e Contra-Plongeé, o Contra Zenital é diretamente o oposto do Zenital.
O ponto central da terra olhando para o centro do céu.

PLANO SUBJETIVO: (PS)Como se fosse o ponto de vista de um dos personagens da história, ou seja, em primeira pessoa.
Esse plano é usado quando se quer aumentar a dramaticidade permitindo ao espectador "viver"
a vida do personagem por um momento.
Esse plano foi muito usado no filme A bruxa de Blair dirigido por Eduardo Sanchez e Daniel Myrick.
PLANO SEQUENCIA: (PS)
Este não é muito bem um plano como os outros. Ele pode ser todos os ao mesmo tempo em sequência, desde que seja sem cortes e alternância entre um plano e outro em movimentação.
É bastante usado na década de 60 e ainda nos dias atuais. Requer maior preparação de locação(ambiente) pois a área usada no set aumenta. É muito utilizado com Gruas, um tipo de estabilizador de câmera com braço móvel em 2 ou 3 eixos, que possui movimentação livre em 3 dimenções.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nova rede social que usa a voz chega ao Brasil

Nova rede social que usa a voz chega ao Brasil

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Nova rede social que usa a voz chega ao BrasilImagem: Divulgação
Uma brincadeira com o ato de falar, o blá blá blá, inspirou o nome da mais nova rede social a chegar no Brasil. Acessível pela web ou pelo celular, o Blaving tem como particularidade o uso da voz em vez do texto. “A voz transmite uma coisa que a escrita não vai transmitir nunca”, diz Fabian de La Rua, CEO da PMovil, empresa responsável pelo portal.  Depois de realizar o cadastro, o usuário pode postar mensagens ou subir arquivos de áudio de, no máximo, dois minutos. Assim como no Twitter, é possível seguir, ser seguido e compartilhar postagens.
Além disso, a interação com outras redes sociais, como o próprio Twitter, o Facebook e o Orkut, também está disponível. Recém-iniciado no endereço www.blaving.com, a rede já conta com cinco mil inscritos e tem como meta cinco milhões até o fim do ano.  “O público brasileiro e latino é conhecido por ser muito comunicativo e, por isso, receptivo às inovações que permitam mais interação, expressão e aproximação com recursos de voz. A popularização massiva dos celulares no Brasil é prova disso”, diz de La Rua, revelando confiança de que o portal pode dar certo no país. O investimento no projeto é de aproximadamente US$ 1,5 milhão apenas no primeiro trimestre.

via billboard

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Gravinas de video

                           Wesley Nogg  entrevista e  apresentação Céu Veredas

Gravinas de video




Julio Vibes aqui no meu Espaço  O GRUTASTUDIOSP na maior vibe positiva

FADE ( nome tão utilizado)

 

TÉCNICA DE MONTAGEM - FADE



Recentemente em um fórum que participo ativamente já alguns anos tivemos um companheiro com dúvidas sobre fade. O que levantou até certa curiosidade. Descobri então que ele não entendia a definição de Fade.


Neste Artigo falo sobre essas definições, e vou um pouco além citando uma fórmula matemática para cálculo de duração do fade para que possa ser preciso em sistemas progressivos como no cinema de película, ou cinema digital, ou não menos importante mas não tão complicado, sistema de televisão no modo entrelaçado PAL ou NTSC.


Vejo que cada vez mais gente busca a questão do aspecto de cinema no vídeo, e este é mais um ponto importante a ser considerado.


Existe Fade em áudio, e Fade em vídeo.No Áudio, fade atua no nível de volume. Em vídeo atua na opacidade.



FADE EM AUDIO:


FADE = Deslizamento Suave de Level em Decibéis do ponto A ao pontoB.
FADE IN = Suavização de entrada (começa na faixa inaudível até 0dB)

FADE OUT = Suavização de Saída (começa em 0dB até a faixa inaudível)

FADE TO LEVEL = Deslizar suavemente até um certo nível de Decibéis (do ponto A ao ponto B)

Db(Decibel) = Unidade de Medida de intensidade de áudio.


O Envelope Level, uma das funções básicas de qualquer sistema NLE (edição não-linear) salva uma automação de FADE... Onde você cria pontos com valores iniciais e finais, e sua variação ocorre com o tempo percorrido.



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FADE EM VÍDEO:



FADE = Mudança Suave na opacidade.

FADE IN = Opacidade de 0% a 100%.

FADE TO BLACK = Opacidade de 100% a 0%.

FADE TO WHITE = Brilho de 100% a 1000% (branco estourado).

FADE TO LEVEL = Mudança suave na opacidade do ponto A ao ponto B.


O Envelope Opacity grava uma automação de pontos de FADE em vídeo, ponto A, ponto B linearmente...


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A curva do Fade, assim como do Envelope pode ser configurada para outras formas não lineares, porém todas as formas são temporais.




O fade é uma forma temporal. Isso é imutável.


Mas o que isso significa?Significa que após ter determinada a forma e a duração do fade, ele irá atuar de acordo com a passagem de tempo de execução estabelecida em segundos e suas divisões.


Bom imagina que você tem um FADE TO BLACK, certo.


Esse Fade tem o comprimento de 1 segundo. Ok


Tomemos como princípio que você tem um projeto com 30 frames por segundo ok?


Ponto Inicial do fade 100%, e ponto final 0%.




A fórmula é: (Comprimento x Frames) / Ponto Inicial - Ponto Final




Com os dados acima ficaria:




(1seg x 30frames) / 100 - 0 [ou seja]


30 /100 = 0,3 [ o que isso significa?]

formula01.jpg

Você vai ter 1% de opacidade mudando a cada 0,3 frame...


Ou também significa que a cada quadro você mudou aproximadamente 3% de opacidade.



Para quem trabalha com Televisão não é problema tão grave, pois os quadros ou campos são entrelaçados.


Mas dependendo do comprimento desse fade pode não ficar linear, e visualmente parece engasgado.


Porém bastante notados por olhares atentos, principalmente por colegas da área de edição.


Pois o expectador geralmente se envolve mais com a trama do que com os detalhes da montagem em si.


Mas nunca deve-se subjulgar um expectador.



Já quem trabalha com cinema, exige-se o modo progressivo, ou seja, cada frame tem que ser completo em imagem em todos os seus quadros.


Para isso você precisa calcular o comprimento temporal onde 1% de atenuação de opacidade utilize no mínimo 1 frame de imagem, ou 1 quadro de película.


Mas lembre-se que o framerate de cinema é 24 ou seja. É muito importante recorrer a esta fórmula matemática para chegar a um resultado satisfatório e preciso.

No caso de cinema seria:


1 x 24 / 100 - 0 [isto é]


24 /100 = 0,24 [ ainda não é isso, vc precisa de um resultado mais próximo a 1]

formula02.jpg

Quais são as variáveis que vc pode mexer? [ TEMPO ](por isso disse que é temporal)

vamos lá...fórmula mágica


formula03.jpg

[4segundos x 24frames / 100 - 0]


96 / 100 = 0,96




Claro que esse resultado pode ser exato em 1, para isso você precisará de uns frames a mais, ... e calcular o frame rate correto pra vídeo cinematográfico, película, vídeo entrelaçado etc...

Película = 24.0 frames exatos por segundo.


Vídeo Cinematográfico = 23.976 frames por segundo.


NTSC DV - 29.970


PAL DV - 25.0



Agora os dados estão aí... Quem quiser fuçar...



Não posso dar mais que isso de bandeja.


O importante é você compreender a linha de raciocício e a fórmula.


Seria o mesmo que dizer que um fade pra cinema de 4 segundos seria a melhor opção sempre.


Mas não é simplesmente isso em sua essência.


Lembre-se que ainda temos o Cross-Fade...


Que são fades cruzados de entrada e saída, tanto em áudio quanto vídeo


Olha que esses dados são extremamente técnicos, mas muito importantes para profissionais de qualidade.

Uma aula dessa no Brasil não há... Talvez em Hollywood quem sabe...  

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vinhetas cantadas!? Saiba como NÃO usá-las:

 
Pequenos detalhes são o que fazem a diferença para uma rádio. Que tal falarmos sobre as vinhetas cantadas!? Saiba como NÃO usá-las:

Vinheta é a “imagem” da rádio. Basicamente é ela que a diferencia  da concorrência. A plástica (conjunto de vinhetas cantadas, faladas, trilhas e chamadas)  mostra para o ouvinte imediatamente se a emissora é moderna e dinâmica ou se parece feita em um fundo de quintal.
O radialista precisa entender que a vinheta sempre deve estar em evidência. O motivo é simples: Ela é o principal instrumento da emissora para divulgar o slogan e(a) frequência e claro, o nome da estação. Toda a vez que algo interfere nesse processo, o ouvinte está deixando de memorizar em que rádio está sintonizado. E não queremos que isso aconteça, certo?

Segue agora algumas situações que JAMAIS devem acontecer. Notem que o JAMAIS foi usado propositalmente em maiúsculas.

01) Não fale sobre a vinheta.
Dois objetos não ocupam o mesmo lugar no espaço. É o mesmo caso com a sua voz e a vinheta. Se você não está falando sobre um trilha musical, destinada especificamente para isso, não o faça sobre a vinheta.
O que fazer? Entre imediatamente APÓS  vinheta. Só isso. Não é simples?
Por exemplo, se a saída de break for assim: “DI-FU-SO-RA-EFE-EMEEEEE”! Não comece a falar “34511007, o telefone da sua Difusora FM” no meio da vinheta. O ouvinte não vai entender qual é o telefone da rádio e nem em qual emissora está ele ligado.

02) Não cante sobre a vinheta.

Neste momento estou de joelhos, pedindo a você: Não faça isso! Se você for desafinado (e normalmente é) piora ainda mais. Existe uma razão pelo qual são cantores profissionais cantando a vinheta e não você. Eles são cantores e você, locutor. Parece óbvio? É sim, mas vocês se surpreenderiam a quantidade de vezes que isso acontece no ar.
Está de alto astral? Manhã de sol? Telefone bombando? O break está acabando e vai entrar a vinheta mais animada da rádio e depois a música mais pedida da programação? Você enche o pulmão de ar e vai entrar cantando junto com aquela voz de karaokê? Martele o dedo, pense na derrota do seu time, na multa de trânsito que você ainda não pagou… Em resumo: Baixe a bola e CONTENHA-SE!

03) Não coloque a vinheta com istrumental em cima da música.
Vinheta é para ser colocada ENTRE as músicas e não em cima dela. Se você tentar este “artifício”, vai provocar um efeito desagradável para os ouvintes. As batidas irão se chocar e o que era por exemplo um rock vai virar um samba. Isso passa a sensação (ou certeza) que você não se preparou para entrar no ar, escolhendo a primeira vinheta da sua frente.
Lembre-se, depois de fechar o microfone, você deve planejar com detalhes a sua próxima intervenção. Escolhendo quais vinhetas usar, o que e como falar. Os melhores fazem assim.

04) Não inserir uma vinheta acapela sobre a música.
Você anuncia  na introdução da música e ao mesmo tempo pensa: “Vai sobrar 5 segundos, vou tocar uma acapela e o artista vai cantar logo após. Vai ficar bonito.” Ótimo. Você só esqueceu dois detalhes: Ritmo e tonalidade. Digamos que a batida da música está em 122 bpms (batidas por minuto) e a acapela tem 98. Parece lógico que a a combinação das duas não vai dar certo, não é? E ainda, se a nota predominante entre as duas for diferente (e sempre é), vai passar a impressão que a vinheta está desafinada em relação a música pois não soa natural. Nesse caso , use uma vinheta falada.

05) Não esconda a vinheta.
Às vezes, o volume da vinheta está tão baixo que é difícil perceber o seu uso. Isso acontece por duas ocasiões. As músicas hoje são praticamente masterizadas no máximo, o que encobre uma vinheta mal gravada. Ou então o locutor não tem o cuidado de destacar a vinheta de forma apropriada, usando-a em volume muito baixo. Vinheta é o destaque e não detalhe. Mostre com orgulho a rádio que você trabalha.